Festival da Comida Continente
Este ano, o conceito da grande festa a que o Continente já nos habituou, centrou-se naqueeeela temática que tanto me apaixona e sobre a qual adoro falar, pensar, experimentar: a Comida!
Sendo já habitual por esta altura do ano o Parque da Cidade do Porto receber quem já não perde a oportunidade de ter um dia diferente e repleto de actividades para toda a família, nesta edição sentiu-se um maior direcionamento do evento para os temas da comida e da música.
Nunca perdendo o foco dos aspectos centrais sempre presentes nas iniciativas da marca, que é a promoção da nossa gastronomia, produtos e sabores.
Conservando algumas áreas já obrigatórias, o festival não deixou de inovar em vários pontos, dos quais tenho de destacar o vasto espaço direcionado para a Cozinha dos Chefs, onde sete profissionais bem nossos conhecidos prepararam um prato distinto para delícia de quem os quis saborear.
Desde as típicas Tripas à moda do Porto ou Bacalhau à Gomes de Sá, até à Açorda de Marisco ou Cataplana do Cachaço, passando pelo Polvo, Caril ou Ceviche, aos quais toda a gente poderia ter acesso pelo valor de 4,00€. A adesão foi imensa e dos três pratos que provei todos agradaram. Com uma nota especial para o cheviche bem peruano que estava picante qb.
Os Workshops foram vários e de temáticas diversas. Na tenda “Bio e Saudável” assistia-se e participava-se na execução de receitas saudáveis, ao mesmo tempo que se aprendiam sugestões mais amigas da saúde para implementar no dia a dia.
Os Showcookings receberam alguns chefs que apresentaram as suas propostas e confraternizando com a assistência. Foi-me possível acompanhar o do Chef Miguel Gameiro que executou uma deliciosa Espuma de Frutos Vermelhos com a ajuda preciosa da Yammi.
A zona de food trucks permitiu a algumas marcas firmarem presença com os produtos que desenvolvem, numa área também dedicada ao equilíbrio onde foi possível assistir a sessões de Yoga ao final da manhã.
Uma nota especial ao delicioso sumo natural que tive oportunidade de provar pelas mãos da Dom Sumo, e que seguramente vou querer reproduzir.
A zona do Bosque dos Saltitões garantiu as diversões e actividades que os mais pequenos já não perdem nesta grande festa. Dos jogos tradicionais, aos trampolins, arvorismo, bolas gigantes, vólei, enfim, havia um pouco de tudo que os deixa felizes.
Quem também nunca falta à festa e por lá a encontrei foi, claro, a Popota. Sempre gira, divertida e visivelmente mais elegante, continua a encantar a criançada com o seu carisma único.
Ao nível musical o festival brindou os presentes com um leque variado de artistas. Pelo palco principal passaram por exemplo Dengaz, Ana Moura, Tony Carreira, DAMA e Pedro Abrunhosa, assim como a Xana Toc Toc, para delírio dos miúdos.
As comparações com outras edições são quase inevitáveis. Posso assegurar que gostei muito da experiência deste ano, até porque com uma temática deste nível ninguém iria acreditaria se eu dissesse o contrário, contudo, assumo que senti a falta da cor e vida que os produtores conferiam à recepção da festa na edição anterior. Gostava particularmente daquela envolvência mais natural e caracter algo rural que se sentia.
Mas sempre e garantidamente em grande, a Festa Continente já faz parte do Verão da Invicta e, independente da especificidade do tema, é especialista em receber famílias, amigos, crianças, todos, com muito carinho e atenção. Só esta cuidada transversalidade justifica um fim de semana cheio de gente em busca de bons momentos e muita diversão.
Fiquem aqui com um cheirinho do que foi.
Que venha 2018!